quarta-feira, 29 de outubro de 2014

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MORTOS


Não gostamos de pensar nisso, mas nossa vida na terra é passageira. Entretanto, isso não deve nos assustar, pois em Jesus Cristo a morte não é o fim. Não devemos afastar as crianças do ambiente de velório. Elas precisam crescer sabendo que a vida é finita. Nada de ficar iludindo, dizendo que “vovô virou uma estrelinha”.

        A morte é uma grande amiga, que leva o ser humano ao encontro de Deus. “Eu SOU a RESSURREIÇÃO E A VIDA”, garantiu-nos o Senhor.

        Logo após nossa partida, seremos julgados pelo amor. Se estivermos em profunda amizade com Deus, iremos para o Céu. Se ainda precisarmos de purificação (como certamente precisaremos), iremos ao purgatório. Se recusarmos todas as ofertas do amor do Pai, então iremos ao Inferno. Vale lembrar que Deus não condena ninguém, pois é Misericórdia. Quem se condena é o próprio ser humano, que livremente diz não a essa Misericórdia.

        Precisamos rezar muito pelas almas do purgatório, pois elas não podem fazer nada mais por si mesmas. Somente nós podemos ajudá-las. Estão salvas, mas o seu processo de purificação é doloroso.

 Os mortos não precisam de túmulos bonitos. Não precisam de coroas de flores. Só precisam de nossas orações. É triste observar que, no dia de finados, os túmulos recebem visitas, são cobertos de flores pelos parentes, mas esses parentes não oferecem e não participam da Santa Missa, na intenção dos que partiram.  É triste observar também que muitos só entram na Igreja, depois que estão no caixão.

Acendemos velas, pedindo que a luz perpétua ilumine aqueles que amamos. Entretanto, se não vierem acompanhadas de oração, de nada valem. As flores lembram que as pessoas, a quem regamos com nossas lágrimas, estão plantadas no Coração do Senhor.

 Aqueles que morreram estão nas mãos de Deus. Nenhum deles pode voltar para nos assombrar. Um dia nos encontraremos todos reunidos com Maria, na casa do Divino Pai Eterno. A morte não é um adeus, é um “até logo”. Oxalá  ela nos encontre cheios de confiança na Misericórdia Divina.

 

 

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