sábado, 7 de setembro de 2013

ANUNCIANDO JESUS MISERICORDIOSO/Parte X


   O MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM A DIVINA      

                                            MISERICÓRDIA
 


                                      
Era o dia 19 de abril de 2008, dia inesquecível em minha vida, dia em que fazia meu primeiro contato com Cristo Vivo na Eucaristia, dia em que pela primeira vez recebia a absolvição dos meus pecados.

Ao término da missa, quando já era sacrário do Altíssimo,  recebi da Irmã Maria um santinho de Jesus Misericordioso. No verso, encontravam-se algumas promessas do Senhor, referentes àquela imagem, à Hora da Misericórdia e ao terço, cuja recitação era ali explicada.

Aquele santinho me marcou bastante. Naquele dia, por meio de Sua serva, Deus me mostrava o maravilhoso caminho a percorrer nesta e na outra vida, o caminho da Misericórdia.

Depois fui aprofundando conhecimentos sobre Santa Faustina, através  de leituras relacionadas; programas do Padre Reginaldo Manzotti e também através do Programa “Vozes da Paz” apresentado na rádio Nova Era FM 104.5,de segunda à sexta às 18 horas.

Sou e serei eternamente agradecido à Irmã Maria, por esta benção recebida, no mesmo dia em que recebia a Misericórdia Encarnada. Esta devoção sustenta a minha caminhada. Fui animado à divulgá-la,  pois como me disse essa boa irmã, baseada na promessa de Jesus(diário 1273),os devotos da Divina Misericórdia são mais felizes.

O ENCONTRO DA MISÉRIA COM A MISERICÓRDIA




 

Quando na estrada eu caí, me estendeste a mão.

Quando de Ti eu fugi, me guardaste no Coração.

 

Não sei o que viste em mim, sou um pobre pecador.

Não mereço, mas sou fruto  do Teu grande amor.

 

Há tanta gente melhor, mas preferes meu jeito desastrado.

E ainda vens me dizer que eu sou amado.

 

Não entendo Teu chamado. Por que eu?

E me dizes: “Vem ser totalmente Meu.”

 

Tudo é Teu meu Senhor. Não entendo Teu amor.

Sei que me compreendes e estás comigo mesmo na dor.

 

E serás minha fortaleza quando vier a tentação.

Sei que me estenderás Tua santa mão.

 

Refúgio seguro terei no Teu Sagrado Coração.

Em Ti confiarei e vencerei a tribulação.

 

Pois eu sou em pessoa a miséria e fraqueza.

Mas me fortaleço ceando em Tua Sagrada mesa.

 

E ao aproximar-me com fé desta refeição

Sinto ser renovado e transformado meu pobre coração.

 

Sou como um mendigo aos pés do Teu altar.

E com Tua própria carne vens me saciar.

 

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO


              

 

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o título mariano mais conhecido. Podemos inclusive afirmar que este título é o que melhor exprime a ação de Maria: Ela deseja nos socorrer perpetuamente. Mas que história está por trás do “milagroso” ícone que arrasta tanta gente para Nosso Senhor Jesus Cristo?

 

                                  NA ILHA DE CRETA

 

Multidões acorriam aos pés da Virgem Maria. Incontáveis graças eram alcançadas diante do “santo quadro”. Até que um comerciante o rouba e embarca num navio com destino a Roma.

Durante aquela viagem, levanta-se violenta tempestade que só cessa depois de serem feitos votos à Senhora ali representada.

 

                                          EM ROMA

 

Milagrosamente a embarcação consegue chegar ao porto desejado. O comerciante hospeda-se na casa de um amigo romano, adoece gravemente e ao sentir sua morte próxima, entrega o ícone, pedindo que seja levado em qualquer igreja.

O romano queria satisfazer o desejo do amigo; porém a esposa o impede. Então, aparece Nossa Senhora, manifestando o desejo de ser venerada num templo. Contudo a esposa insiste na teimosia.Continuam as aparições da Virgem,que até ameaça,sem obter resultado.A desobediência faz o homem morrer(entendamos,isso não foi castigo,ao contrário foi para que a Boa Mãe pudesse manifestar Sua Misericórdia de forma mais honrosa).

Depois da morte do pai, a filhinha tem uma visão de Nossa Senhora, que pronuncia as seguintes palavras:

-“Dize à tua mãe e ao teu avô, SANTA MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO quer ser levada a uma igreja...”

Depois de ouvir o relato da aparição, a viúva sente remorso... Desabafa com uma amiga, que lhe aconselha botar o quadro no fogo. Esta amiga contrai repentinamente um mal parecido com peste, do qual fica milagrosamente curada depois de fazer promessa à Santa.

Pela última vez, a Santíssima Virgem aparece explicando que a veneração deveria realizar-se na Igreja de São Mateus.

Os missionários agostinianos são comunicados. Acontece a transladação da pintura, onde ocorre o primeiro milagre: um paralítico do lado direito é subitamente curado.

Em 27 de março de 1499, o templo dedicado ao Apóstolo Mateus recebe a Mãe de Deus Maria do Perpétuo Socorro.

Ali inúmeros presentes eram deixados em agradecimento por graças recebidas. Certa vez, um florista resolveu furtar preciosidades; entretanto não conseguiu achar o caminho de casa sem antes devolver o que roubara.

 

                          NOVAMENTE DESAPARECIDO

 

Devido a grande Revolução de 1789, a Igreja de São Mateus foi destruída. Assim, a bendita representação desaparece.

Com a pregação do Pe. Francisco Blose SJ,o ícone é redescoberto e entregue aos Missionários Redentoristas pelo Papa Pio IX.O quadro é transladado para a Igreja de Santo Afonso,localizada no mesmo local onde outrora estivera a Igreja de São Mateus.

Nesta ocasião, aconteceram vários milagres, entre os quais destacam-se: cura de uma criança moribunda,além do tremor no corpo de uma menina hemiplégica, que depois de visitar o referido templo, pôs-se a caminhar sem dificuldades.

Em 26 de abril de 1866, Santa Maria do Perpétuo Socorro é novamente entronizada no local por Ela desejado.

 

                          OS PRINCIPAIS SÍMBOLOS

 

Segundo uma antiga tradição, o ícone teria sido cópia de outro pintado por São Lucas Evangelista. Em estilo bizantino representa Nossa Senhora das Dores e retrata a aflição do Menino Jesus que avista os instrumentos de Sua futura dor. Explicamos abaixo as principais simbologias:

Letras em grego: Iniciais de Mãe de Deus; Jesus Cristo; Arcanjo São Miguel e Arcanjo São Gabriel.

Estrela no véu: Mostra-nos que Maria é a estrela que nos guia até a salvação.

São Miguel: Apresenta a lança; a vara com a esponja e o cálice da amargura.

São Gabriel: Traz a cruz e os cravos.

Boca de Maria: Pequenina para guardar silêncio.

Olhos grandes de Maria: Voltados para nós a fim de ver nossas necessidades. Pede-nos que paremos de pecar, pois nossos pecados foram a causa do sofrimento de Seu Divino Filho.

Olhos do Menino: Não fogem da cruz.

Túnica vermelha: Distintivo das virgens.

Manto azul: Emblema das mães.

Mão direita de Jesus apoiada em Maria: Na compreensão dos antigos, a mão direita era a mão com a qual Deus concedia graças. Isso significa que todas as graças do Senhor nos vem por intercessão de Maria.

Mão esquerda de Jesus sendo segurada pela Mãe: No pensamento de antigamente, a mão esquerda era a mão com a qual Deus castigava. Maria, ao prendê-la, está nos dizendo que é capaz de impedir os castigos que mereceríamos.

Sandália do Menino: Desprendeu-se devido ao susto, ficando presa por apenas um fio. Também nós só estamos presos a Jesus por um único fio: a devoção à Nossa Senhora.

Fundo dourado: Significa a glória da Ressurreição, que veio após a cruz.

 

Referências: Pe Antônio Schneider,13 Edição,Editora Santuário.Aparecida-SP.