Não
gostamos de pensar nisso, mas nossa vida na terra é passageira. Entretanto,
isso não deve nos assustar, pois em Jesus Cristo a morte não é o fim. Não
devemos afastar as crianças do ambiente de velório. Elas precisam crescer
sabendo que a vida é finita. Nada de ficar iludindo, dizendo que “vovô virou
uma estrelinha”.
A
morte é uma grande amiga, que leva o ser humano ao encontro de Deus. “Eu SOU a
RESSURREIÇÃO E A VIDA”, garantiu-nos o Senhor.
Logo
após nossa partida, seremos julgados pelo amor. Se estivermos em profunda
amizade com Deus, iremos para o Céu. Se ainda precisarmos de purificação (como
certamente precisaremos), iremos ao purgatório. Se recusarmos todas as ofertas
do amor do Pai, então iremos ao Inferno. Vale lembrar que Deus não condena
ninguém, pois é Misericórdia. Quem se condena é o próprio ser humano, que
livremente diz não a essa Misericórdia.
Precisamos
rezar muito pelas almas do purgatório, pois elas não podem fazer nada mais por
si mesmas. Somente nós podemos ajudá-las. Estão salvas, mas o seu processo de
purificação é doloroso.
Os mortos não precisam de túmulos bonitos. Não
precisam de coroas de flores. Só precisam de nossas orações. É triste observar
que, no dia de finados, os túmulos recebem visitas, são cobertos de flores
pelos parentes, mas esses parentes não oferecem e não participam da Santa
Missa, na intenção dos que partiram. É
triste observar também que muitos só entram na Igreja, depois que estão no
caixão.
Acendemos
velas, pedindo que a luz perpétua ilumine aqueles que amamos. Entretanto, se
não vierem acompanhadas de oração, de nada valem. As flores lembram que as
pessoas, a quem regamos com nossas lágrimas, estão plantadas no Coração do
Senhor.
Aqueles que morreram estão nas mãos de Deus.
Nenhum deles pode voltar para nos assombrar. Um dia nos encontraremos todos
reunidos com Maria, na casa do Divino Pai Eterno. A morte não é um adeus, é um
“até logo”. Oxalá ela nos encontre
cheios de confiança na Misericórdia Divina.