Encerrando a oitava de Natal, a Igreja celebra, no dia 1º de janeiro, a solenidade de Maria Mãe de Deus. Mas, se Deus existiu desde sempre, como pode ser filho de uma criatura? Maria é uma mulher admirável, mas chamá-la “ Mãe de Deus” não é um exagero?
Ora, Maria não gerou Deus Pai. Mas foi a
verdadeira mãe de Jesus Cristo e Jesus Cristo é verdadeiramente Deus; portanto,
Maria é Mãe de Deus. Negar isso é negar a fé na encarnação do Verbo Divino.
Jesus não desceu ao mundo como um alienígena.
Sendo Deus, ele tornou-se verdadeiro homem. E como tal, teve uma mãe.
Gosto muito daquela frase que diz mais ou
menos assim: “Se a terra onde Jesus pisou é santa, imagine o ventre que o
carregou...” De fato, o sangue que corria nas veias de Nosso Salvador era o
mesmo que corria nas veias de Nossa Senhora.
Ela é a Arca da Aliança, o tabernáculo puríssimo do Altíssimo.
Virgem
antes, durante e depois do parto, ela trouxe ao mundo a “luz eterna”. Elevada aos
céus, continua a apontar-nos, tal qual uma seta, o Seu Filho, único caminho
para o Pai.
“O que a fé católica crê acerca de Maria
funda-se no que ela crê acerca de Cristo, mas o que fé ensina sobre Maria
ilumina, por sua vez, a fé em Cristo.” ( CIC 487) Que a Mãe de Deus sempre nos acompanhe!
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